O massacre dos inocentes
Ele se diz um homem a serviço de Deus, e seus fanáticos seguidores blasfemam compartilhando a heresia.
Sob seu jugo, as florestas e seus guardiões estão sendo dizimados, o dia escureceu, os rios secaram, até praga de gafanhotos aproximou-se.
Parceiros de comércio são assassinados, para que a verdade seja ocultada, como convém a um chefe com negócios escusos.
Os filhos do mandatário, tão ou mais insanos, estão protegidos e fazem o que querem, enquanto funcionários administrativos e da guarda são afastados, transferidos, ameaçados.
No reino, a fome e o desespero imperam. A falta de trabalho, de dignidade, nos são impostos.
Espalhando mentiras e sabotando a aplicação da proteção que Deus iluminou aos sábios o desenvolvimento, o messias invertido, servo do pai da mentira, se vale da peste para matar seu povo, ao nos deixar indefesos.
Mas agora, ele decide ir fundo em seus delírios messiânicos: tal como Herodes, quer a morte da maior quantidade possível de crianças do reino, ao lutar para que não tenham a proteção que Deus nos enviou através das pessoas dedicadas ao conhecimento.