Uma nuvenzinha para simples hackeadas, nesse imenso céu
Usando servidores em cloud.
Sendo um sysadmin por muitos anos, tenho que aceitar: administrar máquinas e serviços é muito chato, se isso não for o coração da sua empresa, ou se ela não for uma gigante.
Claro, se o tunning de uma grande quantidade de servidores rodando Nginx, e alguma forma moderna de CGI, garantir competitividade à sua organização, certamente será divertido.
A grande vantagem alardeada pelos fornecedores de soluções cloud, é que o custo de manter na unha, toda a estrutura física, é muito caro. Por exemplo, se em uma empresa, um volume RAID perde um disco, temos grandes chances de desastre, pois dificilmente se mantém discos em estoque, num ambiente pequeno, e leva-se muito tempo para encontrar, cotar e liberar o pagamento. Sem contar os riscos de outros discos falharem.
Estar num datacenter, ter máquinas virtuais ao invés de máquinas físicas, ter redundância física e lógica, usar ssh ao invés de ftp, foram grandes passos.
Mas mesmo um datacenter pode ser destruído.
Estamos na era da redundância total. Isso não é novidade, os mainframes já tinham replicação em tudo, inclusive de máquinas geograficamente distantes.
Por muito pouco dinheiro, alguns cliques ou comandos, tem-se um datacenter nas mãos. Não só as “modernosas” como Amazon ou Google, mas tradicionais empresas como IBM e Oracle tem suas nuvens. RedHat, Heroku, e destaque para a excelência da nacional PrimeHost. Provedores tradicionais também oferecem produtos cloud, mesmo que isso seja apenas uma manipulação de marketing.
E “de grátis”, é possível entrar nesse mundo, experimentar as diversas opções, e decidir. Oracle e IBM oferecem desde máquinas virtuais, como serviços ou plataformas, por um mês. A Amazon, por um ano. RedHat e Heroku, permanentemente, sem necessidade de informar cartão de crédito.
Escolha o seu fornecedor, ache a sua nuvem!
(Para não me acusarem de imparcial, confesso minha preferência: o openshift da RedHat.) s