A Ășltima cartada da burguesia: um pacto demonĂ­aco a cĂ©u aberto, com sangue humano.

A multidão se aglomera, a oferenda humana é levada nos braços da turba para a praça central.

O sacerdote vem se aproximando, sĂł ele sabe o exato momento do pacto, pois ele tem o contato com as trevas.

No momento exato, ele desfere a facada.

O objetivo nĂŁo Ă© morte, o objetivo Ă© um pouco de sangue, que deveria ser obtido em pĂșblico, numa grande manifestação anticristĂŁ.

O poder foi concedido, a burguesia mais uma vez se esconde atrĂĄs de um demĂŽnio.

Mas o pai da mentira participou pessoalmente com sua especialidade, impondo Ă  lĂ­ngua portuguesa uma nova expressĂŁo: “fake news”. Bombardeados por mensagens falsas via celular, as mentiras fizeram a cabeça dos mais fracos. Os velhos estavam certos: isso Ă© coisa do diabo.

Mas quem Ă© tolo para confiar em demĂŽnios?

As pragas se abatem sobre o paĂ­s. Pessoas morrem sem conseguir respirar. Tal como na afronta a Deus feita hĂĄ milĂȘnios pelo tolo governante egĂ­pcio para manter os judeus em cativeiro.

A saĂ­da Ă© ficar em casa para nĂŁo morrer, mas por uma longa e Ășnica noite apenas. ApĂłs isso, ocorrerĂĄ o pagamento do sacrifĂ­cio do primogĂȘnito do governante tresloucado.

Mas dessa vez, nĂŁo seremos nĂłs a irmos embora.

Libertos, cantaremos e vingaremos nossos mortos.